terça-feira, 27 de março de 2012

Dízimo e Ofertas.




• Sou dizimista porque o dízimo é santo (Lv 27.30-32);
• Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3.10-12);
• Sou dizimista porque amo a obra de Deus, na face da Terra;
• Sou dizimista porque Deus é o dono do mundo (Sl 24.1);
• Sou dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Dt 14.22-23);
• Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (At 20.35);
• Sou dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Co 9.7);
• Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Cr 29.17);
• Sou dizimista porque não sou avarento (I Tm 6.10);
• Sou dizimista porque meu tesouro está no céu (Mt 6.19-21);
• Sou dizimista porque obedeço a lei de Deus (At 5.29);
• Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Pv 10.22).
 
Sobre o que foi requerido que os judeus pagassem o dízimo?

A ordem de Deus era de que tudo o que os judeus recebessem dariam o dízimo ao Senhor:

“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor. Porém se alguém das sua dízimas resgatar alguma coisa, acrescerá o seu quinto sobre ela. No tocante às todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e mal, nem trocará, mas, se em alguma maneira tocar, o tal e o trocado serão santos; não serão resgatados. Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no monte Sinai.” (Lv 27.30-34).

Quando alguém por algum motivo gastasse o dízimo, a pessoa teria que acrescentar um quinto sobre o dízimo. Um quinto de 10% é igual a 2%, ou seja acrescentaria 2% do total sobre o seu dízimo. Será que estamos fazendo o mesmo?

Para quem era pago o dízimo? Os dízimos eram pagos aos Levitas:

“Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão”. (Nm 18.24).

Deus queria que toda a nação fosse sacerdotal:

“E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Ex 19.6).

Porém por desobedecerem a Deus, Deus levantou a tribo de Levi, para trabalharem como tribo sacerdotal.
Os Levitas não tinham meios de rendas, gados, heranças que lhes assegurassem sustento. Por restarem serviços a tenda da congregação recebia os dízimos dos filhos de Israel:

“Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação”. (Nm 18.21).

Todavia, os Levitas não tinham permissão de ficarem com a totalidade dos dízimos recebidos, mas daquilo que lhes era concebido, eram obrigados a dar uma parte chamada dízimo dos dízimos:

“Também falarás aos Levitas e dir-lhes-ás: quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O Dízimo dos dízimos” (Nm 18.26).

“E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro” (Ne 10.38).

Esses dízimos tinham de serem todas as dádivas:

“De todas as vossas dádivas apresentareis toda a oferta do Senhor: do melhor delas, à parte que é sagrada”. (Nm 18.29).
 
Não podia ser entregue a qualquer pessoa, tinha que ser entregue ao sacerdote Arão:

“Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão o Sacerdote” (Nm 18.28).

Para que era o dízimo?

O dízimo, primeiro, era o sustento dos levitas e sacerdotes (quem sabe se as igrejas de hoje, passassem a cuidar mais dos seus pastores e suas famílias), depois para os órfãos e obras sociais:

“Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem” (Dt 14.29 Princípio de produtividade ligado ao trabalho).

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).

A palavra tudo (ou toda) aparece, em Gênesis 1.26-31, 11 vezes: (v.26= 2, v.28=1, v.29=3, v.30=4, v.31=1).

Onde é que os judeus deveriam oferecer seus Dízimos?

Competia-lhes trazer ao lugar que o Senhor vosso Deus escolhesse entre todas as tribos, para ali por o seu nome, Isto é, Jerusalém:

“Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis” (Dt 12.5).

“Assim diz o Senhor DEUS: Esta é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela” (Ez 5.5).
 
O oferecimento dos dízimos era transformado numa grande festa onde todos participavam:

“E fiz assim, como se me deu ordem; as minhas mobílias tirei para fora de dia, como mobílias do cativeiro; então à tarde fiz, com a mão, uma abertura na parede; às escuras as tirei para fora, e nos meus ombros as levei, aos olhos deles. E, pela manhã, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, porventura não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu? Dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Esta carga refere-se ao príncipe em Jerusalém, e a toda a casa de Israel, que está no meio dela. Dize: Eu sou o vosso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; irão para o exílio em cativeiro. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros as mobílias, e às escuras sairá; farão uma abertura na parede para as tirarem por ela; o seu rosto cobrirá, para que com os seus olhos não veja a terra" (Dt 12.7-12).

Se Jerusalém fosse longe da vila onde morava o dizimista, o transporte de suas colheitas poderia criar um problema, Deus permitiu que fosse vendido tudo e teriam o dinheiro:

“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus” (Dt 14.22,24 e 25).

O que não podia era deixar de trazer o dízimo. A cada três anos, o dízimo era oferecido na própria terra do dizimista:

“Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;” e “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem” (Dt 14.28; 26:12).

Ofertas e Dízimos

O dízimo era obrigatório, a oferta era voluntária:

“Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre” (Ex 35.5).

Apesar da Oferta ser alçada, poderia ser estipulada:

“Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras, e peles de carneiros, tintas de vermelho, e peles de texugos, madeira de acácia, e azeite para a luminária, e especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático. E pedras de ônix, e pedras de engaste, para o éfode e para o peitoral” (Ex 35.6,9).

Três tipos de ofertas:

Do homem coisas médias:
 
“E todo o homem que se achou com azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia; todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço” (Ex 35.23 e 24).

Da mulher coisas pequenas:
“E todas as mulheres sábias de coração fiavam com as suas mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a púrpura, o carmesim e o linho fino. E todas as mulheres, cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos das cabras” (Ex 35.25 e 26).

Do príncipe coisas grandes:
“E os príncipes traziam pedras de ônix e pedras de engastes para o éfode e para o peitoral, E especiarias, e azeite para a luminária, e para o azeite da unção, e para o incenso aromático” (Ex 35.27 e 28).

Ideias erradas quanto ao dízimo:

• Não é legalismo (dar o dízimo só pelo peso da lei);
• Não é substituto das virtudes cristãs (entregar o dízimo não isenta o crente da prática das grandes virtudes. Em Lc 11.42): “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras”. Jesus repreendeu os Fariseus porque davam os dízimos, mas desprezavam o juízo de Deus.
• Não deve se transformar numa carga insuportável, deve ser uma manifestação espontânea.
• Não concede poder de barganha (dar o dízimo para Ter privilégios na igreja).
• Não nos torna merecedores da graça divina (o dízimo não compra a salvação).

Bênçãos advindas da fidelidade de dizimar

• Quatro tipos de demônios são repreendidos:
a. Devorador (Ml 3.11);
b. Cortador (Jl 1.4, parte a) ;
c. Migrador (Jl 1.4, parte b), faz viagens periódicas nos lares);
d. Destruidor (Jl 4.4, parte a).

• Teremos respeito pelo de fora (Ml 3.12);
• Vitória sobre a avareza (Ef 5.5);
• Deus abre o coração para nós (Malaquias)
 
Malaquias dividido em cinco partes

1. A eleição de Israel como povo de propriedade divina (1.6);
2. Os pecados dos Sacerdotes (1.7 a 2.9);
3. Casamentos com povos estranhos (2.10-16);
4. A esperança do povo (2.17 a 3.6);
5. Violência contra Deus (3.17-12).

A nação estava em crise econômica, seca e fome (Ml 3.9-11):
 
“Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml 3.9-11).

Não só os filhos de Levi (os sacerdotes) v.3, mas também os filhos de Jacó (toda a nação) estavam debaixo de maldição por não serem dizimistas v.6. O povo estava desviado dos mandamentos de Deus v.7a . Deus faz um chamado ao arrependimento, mas o povo achava que não havia necessidade de mudança v.7b. Deus passa a mostrar ao povo em que estavam errados.

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