quinta-feira, 7 de junho de 2012

Brasil corre risco de ter Feriado Nacional para Satanás.



Brasil corre risco de ter Feriado Nacional para Satanás

Informação: Jonathan Ferreira dos Santos

Calma! Ainda não foi decretado. Ainda há muitas restrições aos satanistas. Será meio difícil induzir o Congresso Nacional, ou mesmo uma organização, a levar adiante tal projeto. Por isto, ninguém até agora se dispôs a conseguir tal coisa. Mas, e se eles crescerem tanto, alcançando tanta representatividade, que acabem conseguindo aprovar uma lei que institui o Feriado Nacional do Dia de Satanás? Bem, certamente haverá protestos, abaixo-assinados, discursos, etc. Tudo isto possivelmente só no início. Depois as pessoas vão se acostumando. Com o tempo, entretanto, nem se lembrarão mais que esse feriado é em homenagem a Satanás. Pior que isso. Muita gente vai gostar. Inclusive os evangélicos. Afinal, um dia a mais para não trabalhar não é tão ruim assim. Mesmo que seja o Dia Nacional de Satanás. As igrejas vão aproveitar para fazer retiros, piqueniques, passeios. Os Seminários e Institutos Bíblicos cancelarão suas atividades nesse dia. Muitos crentes aproveitarão para ir ã praia. E se for na quinta-feira, muita gente aproveitará para fazer um final de semana prolongado. sim, muitos evangélicos inclusive. Não importa que tudo seja na conta do Dia Nacional de Satanás. Uma razão bem forte para isto é que, segundo Antônio Ermírio de Morais, o Brasil é a República da Preguiça. Li seu artigo já faz tempo. Foi publicado na Folha de São Paulo de 2 de junho de 1991. Ele começa assim: "Hoje termina mais um feriadão na República da Preguiça. A via expressa da Rodovia dos Imigrantes se abriu aos turistas que iam à praia já na quarta-feira ao meio-dia — pois ninguém é de ferro. Para eles, a folga foi de quatro dias e meio". Naquele junho de 1991, ele estava fazendo o seguinte balanço: "Só neste ano, a República da Preguiça já folgou mais de 60 dias. lembremos bem: o ano começou numa sexta-feira. O país parou na sexta-feira anterior, emendando sábado, domingo e segunda com a terça-feira — 1º de janeiro. O mesmo já havia acontecido uma semana antes do natal — que também ‘teimou’ em cair na terça.
Isso sem contar os feriados municipais, como o dia 25 de janeiro em São Paulo, dia da cidade. Em fevereiro, a República da Preguiça pontificou: pulou quatro dias de carnaval. Os mais convictos, é claro, só puderam se recompor na quartas-feiras de cinzas, voltando ao trabalho apenas na quinta, ainda assim sob protesto. Em março, o motivo foi outro. Depois de 40 dias de longa espera, chegaram os feriados da Semana Santa. Muitos emendaram mais quatro dias: Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão, Sábado de Aleluia e Domingo de Páscoa. O mês de abril foi de uma ingratidão imperdoável. Tiradentes caiu num domingo! Assim não dá: já não se fazem boas folhinhas como antigamente... Em compensação, em maio, o Dia do Trabalho caiu numa quarta-feira. Foi um festival de pacotes turísticos: os mais modestos cobriram cinco dias; os mais ousados, nove dias — começando no dia 27 de abril e terminando no dia 5 de maio. Afinal, perdido por um, perdido por mil. Tudo se repetiu no fim de maio e no início de junho. O feriado da quinta-feira, dia 29, ensejou uma nova ponte de quatro dias que termina hoje". E Ermírio de Morais concluiu: "Em resumo, do dia 21 de dezembro até hoje, tivemos 163 dias. Destes, foram 24 sábados e 24 domingos. Os feriados e pontes somaram 17 dias. Total de folgas, 65 dias. Ou seja, a República da Preguiça, em princípio, trabalhou 92 dias e folgou 65. Mas, como a Lei garante 30 dias de férias por ano, é justo consideraram-se 15 dias para o primeiro semestre — o que faz 92 dias trabalhados descerem para 83 e os não trabalhados subirem para 80".
Penso que meus leitores concordam com o Dr. Antonio Ermírio de Morais. Vivemos na República da Preguiça. Por isso, todo novo feriado é bem vindo. Menos um dia para trabalhar. Mas, como servos de Jesus, e conhecedores da Palavra de Deus, deveríamos lembrar que Deus disse: "Seis dias trabalharás e farás toda a sua obra". (Êxodo 20:6). Não é para trabalhar 5 dias na semana, ou 4, ou 3. O que Deus disse é que deveríamos trabalhar 6 dias e descansar no sétimo. Assim mesmo, examinando o Velho Testamento, percebe-se que o sétimo dia foi instituído para o culto a Deus. Na verdade, Deus sabe que a mente humana precisa estar ocupada. Não é a sociedade que tem mais dias de folga e lazer, que é a mais honesta, produtiva, organizada. Nas áreas e regiões do mundo onde as pessoas são mais ocupadas, a moral é melhor. Desde quando o sexto dia da semana deixou de ser dia de trabalho? Nesta geração. E só para uma parte da sociedade. Uma boa parte da sociedade, tanto no Brasil como em outros países, trabalha seis dias para poder se manter. Mas, à medida em que a pessoa vai crescendo economicamente já trabalha 5 dias. E então, por causa dos muitos feriados, trabalha 4 e, às vezes, 3 dias de cada semana. Qual a nossa atitude, como evangélicos, diante de tantos feriados? Como reagimos aos feriados do carnaval. E os dos santos da Igreja Católica? E o feriado de 12 de Outubro, que é feriado nacional da padroeira do Brasil? Concordamos em que Aparecida seja Padroeira do Brasil? Já nos esquecemos que foi o Presidente Figueiredo, em 1982, quem instituiu esse feriado, por pressão da Igreja Católica? Lembramo-nos de que a partir daí o Brasil entrou em uma espiral de inflação que afetou terrivelmente nossa economia durante 15 anos? Será que temos consciência de que o diabo conseguiu fazer uma mistura do Dia da Criança com o Dia da Aparecida?
Quantos sabem que nestes últimos anos aumentou violentamente o número de crianças de rua, de prostituição juvenil, de uso de drogas entre os adolescentes e até entre crianças? Será que as coisas estão relacionadas? Ou ainda há quem pense que a macumba, idolatria, feitiçaria, nova era, e tudo o mais, é folclore? Quantos entendem que por trás do ídolo está o demônio? Isto significa que quando se coroa um ídolo como padroeiro (senhor, governador, principal) de uma cidade ou de um país, está se entregando aquela cidade ou país ao governo daquela potestade das trevas. Por que não há uma reação dos evangélicos contra tais feriados? Por que os seminários e escolas bíblicas não continuam funcionando nestes dias? Por que as igrejas não fazem guerra espiritual no dia 12 de outubro? Por que não se levanta uma reação generalizada dos evangélicos em todo o território nacional contra esses feriados? A razão pode ser que a maioria de nós prefere mais um dia para não trabalhar. Mesmo que seja o feriado do Dia Nacional de Satanás. Nutro a esperança de que vamos acordar. Vamos tomar consciência de que estas coisas estão contra a Palavra de Deus e desonra a pessoa de Jesus Cristo. E vamos reagir, uma reação tão forte que o próprio governo voltará atrás. Só serão feriados as datas históricas. Os dias santos do ano litúrgico Católico Romano não serão mais feriado. Quando chegar esse tempo, os evangélicos estarão exercendo tanta influência em nossa Pátria que muitas outras situações estarão mudadas. E o Brasil será uma bênção. Jesus Cristo será o Senhor desta grande Pátria. Nota: quando falamos da imagem da Aparecida nem de longe estamos pensando na agraciada Maria, mãe de Jesus. Ela, sim, merece toda a nossa consideração. A imagem, não.
Jonathan Ferreira dos Santos e Pastor-senior no Vale da Bênção e membro do Conselho Editorial do Jornal Hoje - a Igreja em Ação

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