segunda-feira, 24 de setembro de 2012

SUBLIME É O PERDÃO.


Disse o Senhor, Criador dos céus e da terra e de tudo que no universo há: Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais (Hebreus 8.12).

Na sua infinita misericórdia, o Senhor perdoa os nossos pecados e das nossas iniquidades e prevaricações não se lembrará mais. E nós, ínfimas criaturas, muitas vezes temos dificuldades para perdoar aqueles que nos ofenderam. Às vezes até pensamos e dizemos que perdoamos, mas não conseguimos esquecer os agravos que sofremos, e enquanto estivermos lembrando com raiz de amargura no coração, é porque ainda não liberamos o perdão.

Considere a Palavra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, Mateus 6.12-15 Ele mesmo disse ao Pai: Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens, as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.

O Senhor sonda os nossos corações, Ele sabe perfeitamente que prostrar-se diante do Pai e rogar-lhe o perdão, é algo relativamente fácil. Mas tirar a mágoa do coração, perdoar e não se lembrar mais, já não é tão simples assim.  Por isso Ele, condicionou: Se perdoarmos aos homens as suas ofensas, receberemos do Pai, o perdão, porém, se não perdoarmos também não seremos perdoados.


No Evangelho de Mateus 5.43 a 46, disse Jesus: Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?

A PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO

Nesta parábola, o Senhor Jesus, numa narrativa alegórica, compara o Reino dos céus a certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.

E, não tendo ele com que pagar o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, para saldar a dívida. Mas aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.

Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.   Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.

Mas sabendo o seu senhor tudo o que se passara, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste, não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?

E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.  Assim vos fará também o Pai Celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

No Evangelho de Mateus 18.21, 22, Pedro, aproximando-se de Jesus, disse: Senhor, até quantas vez pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe respondeu: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.

As sábias palavras do Mestre nos ensinam que não há limite para se perdoar.  Precisamos perdoar nossos irmãos quantas vezes necessárias forem, porque também somos pecadores, e o Pai Celestial é infinitamente misericordioso, está sempre pronto a nos perdoar quando há arrependimento, quando há conversão, quando nos tornamos uma nova criatura, lavada e remida no sangue do Cordeiro.

CRISTO NOS ENSINA A PERDOAR

No Evangelho de Lucas 6. 27-36, disse Jesus: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem, bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses.

Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.    Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.

Na carta aos Romanos 12. 17 a 21 diz: A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas perante todos os homens.   Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.  Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.

Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.  Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

I Pedro 2.18 a 23, a palavra diz: Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao Senhor, não somente ao bom e humano, mas também ao mau; porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus.

Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, e, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.

E no Evangelho de João 15.12-14, disse Jesus: O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, as como eu vos amei.  Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

O Senhor nos ensina que devemos amar ao próximo da forma como Ele também nos amou. E como Cristo nos amou, senão dando a sua própria vida por pecadores, em sacrifico vivo na cruz do Calvário.

A palavra diz que por um justo pode ser que alguém ousaria a morrer, mas Deus prova o seu amor por nós, dando o seu próprio filho a morrer por pecadores, para pagar a dívida que o homem contraiu com Deus, pela desobediência no Jardim do Éden, para nos libertar da maldição do pecado.


I João 4.21, 22 a Palavra descreve: Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus ame também seu irmão.

A CRUCIFICAÇÃO

Evangelho de Lucas 23.33, 34, narra que, chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda.   E dizia Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.

Jesus homem de dores, sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, foi humilhado das mais terríveis e diversas formas, com todo poder para transformar o universo em minúsculas partículas, ou simplesmente em nada, na hora de sua maior aflição não pediu vingança ao Pai, pediu que lhes perdoassem, deixando em si mesmo, o maior exemplo de bondade e humildade, que sublime é o perdão.

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